Solidão Machuca o peito dói Feito lavas de um vulcão Que desprende de um penhasco Deixa em pedaço Transforma o cansaço Derruba no chão é é é Como dói a solidão
Solidão Doe não tem jeito não Lavaredas da paixão Dá um aperto por dentro Do peito da gente Saudade e tristeza Bate coração é é é Como dói a solidão
Solidão Quebra as correntes e vai Feito um louco na prisão Que no desespero foge Da pena da morte Esquecendo a sentença E a condenação é é é Como dói a solidão
·Eu sou a Música, a mais antiga das artes; mais do que antiga: sou eterna · Mesmo antes da vida começar nesta terra, eu estava aqui: nos ventos, nas ondas; quando as primeiras árvores, flores e pastagens apareceram, eu estava entre elas. · E quando veio o Homem me tornei o mais delicado, o mais sutil e o mais poderoso meio de expressão de suas emoções. · Quando o Homem era pouco melhor do que as feras, eu o influenciei para o bem: em todos os tempos animei-o com esperança, pus ternura em seus amores, dei voz ás suas alegrias, estimulei-o e o afaguei em tempos de desespero. ·Tenho tido parte importante no drama da Vida, cujo fim e propósito é a perfeição da natureza humana. Graças á minha influência, a essência do Homem tem sido elevada, terna e refinada; com a ajuda dos homens, eu me tornei uma das Belas Artes. ·De Tubalcaim a Thomas Edison, uma longa fila das mais brilhantes inteligências tem se devotado ao aperfeiçoamento de instrumentos com os quais o Homem se serve dos meus poderes e dos meus encantos. · O ignorante e o iletrado me conhecem, não menos que o rico e o culto, porque falo a todos os homens numa linguagem que todos entendem; até os surdos me ouvem, se apenas ouvirem as vozes de suas almas. · Ensinei aos homens cordialidade e paz; encorajo-os a feitos heróicos; dou-lhe conforto na solidão; harmonizo grupos. · Sou um enlevo necessário para todos os homens, Eu sou o alimento do amor !... · Eu sou a MÚSICA !!! · A música é a asa que a alma recebeu de Deus para alcançar o céu
Por muito tempo andei sozinho Sem amor e sem carinho A solidão dentro do peito, Sempre procurando um jeito De Aumentar a minha dor.
Mas chegou um tempo de Jesus E me estendeu a mão Tirou todo sofrimento, e. Alegrou meu coração Fez nascer dentro de mim Um amor que não tem fim, Por isso eu canto esta canção
Jesus mudou a minha vida Me deu um novo amanhecer Ele curou as feridas Que o mundo me fez sofrer E tão feliz hoje eu sou Pois Jesus me Transformou E me ensinou o que é viver
MINHA HISTÓRIA E O VIOLÃO E-ARTE DE Francisco de Assis Diz a história do cinema nacional que Orson Welles, cineasta americano, na busca da luminosidade ideal para filmar seu longa-metragem "É tudo verdade!" ( "É tudo verdade! ") Afirmou que os dois lugares privilegiados em luz natural não eram Jundiaí Brasil, em São Paulo, e Várzea Alegre, no Ceará. Welles não conseguiu terminar o seu filme, um pequeno fracasso em uma carreira de grande sucesso mundial, mas continua Várzea Alegre Sendo uma terra abençoada com luz e gente maravilhosas. Prova disso é o nosso menestrel Francisco de Assis, Joinville que adotou como sua cidade de trabalho e morada, mas que teve como berço a luminosidade do sertão cearense. Isso mesmo, aquela cidadezinha que encantou o cineasta americano. Na sua meninice, Francisco era parte da vida tranqüila do interior nordestino, sem muitos sustos ou afobações, mas com sonhos de se Tornar um dia alguém, quem sabe um médico ou um engenheiro, quem sabe? E antes que a vida respondesse alguma coisa, faz nosso Francisco a primeira de muitas viagens, para casa de um tio em Aiuaba, cidade próxima de Várzea Alegre. Conhece gente daqui, conhece Dacola e de novo Pé na estrada dessa vez de carona até Ponta Grossa, Terra dos Avós, Onde nosso futuro músico inicia uma não muita promissora carreira de comerciante. Entre uma e outra volta à cidade natal, casa-se com uma conterrânea, parceira de estrada e sonoridade até os presentes dias. Enfim, Joinville. Aqui descobriu sua sonoridade Francisco, enquanto Trabalhava com vendas no comércio local. Viu-se violonista e buscou o caminho para Desenvolver o ofício, tomando contato com a Casa da Cultura de Joinville pela primeira vez aos 24 anos de idade. Musicalidade na cabeça, Pinho não punho e pés no chão, receita que só pode terminar em sucesso, alcançado em desejo. Mas não ainda. Resolve ir morar em São Bernardo do Campo, vizinho à Paulicéia Desvairada, e mais nisso tomo 2 anos no Conservatório André Silva Gomes e 3 anos no Conservatório Dó-Ré-Mi, onde fica uma parte mais instrumental que Lapidada. A esposa entra em cena eo Retorno a Joinville transforma-se em realidade. Ao voltar para nossa cidade, Francisco de Assis começa a trabalhar como professor de violão do CSU (Centro Social Urbano) do Iririú, onde coloca sete anos de sua vida no ensino de violão para crianças e adolescentes da comunidade. Realiza neste andamento um concurso para professor de violão do SESC e consegue o lugar. Mais oito anos e meio de pura dedicação ao trabalho de formar novos violonistas, bem como o de se aprofundar em pesquisas sobre métodos de aprendizado do instrumento, valem lhe o Reconhecimento como grande músico profissional eo respeito dos joinvillenses por seu método de ensino inovador e simples de aprender a tocar um instrumento tão especial como o violão. Sucesso total e inquestionável. Hora deseguir vôo solo e percorrer novos caminhos, sem que desta vez só deixar a cidade que é sua referência de trabalho e de vida. Ao contrário, trabalhando em seu próprio espaço, com seus alunos, e empregando o seu método de compreender e dominar a magia do instrumento, um instrumento que um dia foi sonho e hoje é uma realidade onde o nosso Francisco tira o incentivo continuar na luta. Para nós, admirador da boa música, só resta ficar atento para não perder a chance de estar por perto quando Mestre Assis resolver dar uma palhinha sem seu violão preferido e povoar de sonhos e um momento desses natureza da Alegria. Valeu mestre! Com uma voz incomparável! Marcelo Serpa ANescola Jornal ANotícia
Amigo é coisa prá se guardar No lado esquerdo do peito Mesmo que o tempo e a distância digam não
Mesmo esquecendo a can...ção E o que importa é ouvir A voz que vem do coração
Pois seja o que vier,venha o que vier Qualquer dia,amigo, eu volto a te encontrar Qualquer dia,amigo,a gente vai se encontrar.
A LISTA Oswaldo Montenegro
Faça uma lista de grandes amigos
Quem você mais via há dez anos atrás
Quantos você ainda vê todo dia Quantos você já não encontra mais
Faça uma lista dos sonhos que tinha Quantos você desistiu de sonhar Quantos amores jurados pra sempre Quantos você conseguiu preservar
Onde você ainda se reconhece Na foto passada ou no espelho de agora Hoje é do jeito que achou que seria?
Quantos amigos você jogou fora
Quantos mistérios que você sondava Quantos você conseguiu entender? Quantos segredos que você guardava Hoje são bobos ninguém quer saber
Quantas mentiras você condenava Quantas você teve que cometer Quantos defeitos sanados com o tempo Eram o melhor que havia em você
Quantas canções que você não cantava Hoje assobia pra sobreviver Quantas pessoas que você amava Hoje acredita que amam você
CIDADÃO Zé Geraldo
Ta vendo aquele edifício, moço?
Ajudei a levantar
Foi um tempo de aflição, eram quatro conduções:
Duas pra ir duas pra voltar.
Hoje,depois dele pronto,óio pra cima e fico tonto
Mas me chega um cidadão e me diz desconfiado tu ta
Ai admirado ou ta querendo roubar
Meu domingo tá perdido, vou pra casa entristecido
dá vontade de beber e prá aumentar o meu tédio.
Eu nem posso oiá pro prédio que eu ajudei a fazer
Tá vendo aquele colégio, moço?
Eu também trabalhei lá
Lá eu quase me arrebento, pus a massa,
Fiz cimento, ajudei a rebocar.
Minha filha inocente vem pra mim toda contente
Pai vou me matricular.
Mas me vem um cidadão, criança de pé no
Chão aqui não pode estudar
Essa dor doeu mais forte por que é que eu
Deixei o norte? Eu me pus a
Me dizer lá a seca castigava mas o pouco que
Plantava tinha direito a comer
Tá vendo aquela igreja moço
Onde o padre diz amém
Pus o sino e o badalo, enchi minhas mãos
De calos, lá eu trabalhei também.
Lá assim valeu a pena tem quermesse, e
Tem novenas e o padre me deixa entrar
Foi lá que Cristo me disse:
Meu rapaz deixe de tolice não se deixe amedrontar.
Fui eu quem criou a terra, enchi os rios fiz as serras,
Não deixei nada faltar
Hoje o homem criou asas e nas maiorias das casas
Eu também entrar