quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

MINHA HOSTORIA

MINHA HISTÓRIA


E O VIOLÃO E-ARTE DE
Francisco de Assis

Diz a história do cinema nacional que Orson Welles, cineasta americano, na busca da luminosidade ideal para filmar seu longa-metragem "É tudo verdade!" ( "É
tudo verdade! ") Afirmou que os dois lugares privilegiados em luz natural não eram Jundiaí Brasil, em São Paulo, e Várzea Alegre, no Ceará. Welles não conseguiu terminar o seu filme, um pequeno fracasso em uma carreira de grande sucesso mundial, mas continua Várzea Alegre Sendo uma terra abençoada com luz e gente maravilhosas. Prova disso é o nosso menestrel Francisco de Assis, Joinville que adotou como sua cidade de trabalho e morada, mas que teve como berço a luminosidade do sertão cearense. Isso mesmo, aquela cidadezinha que encantou o cineasta americano. Na sua meninice, Francisco era parte da vida tranqüila do interior nordestino, sem muitos sustos ou afobações, mas com sonhos de se Tornar um dia alguém, quem sabe um médico ou um engenheiro, quem sabe? E antes que a vida respondesse alguma coisa, faz nosso Francisco a primeira de muitas viagens, para casa de um tio em Aiuaba, cidade próxima de Várzea Alegre. Conhece gente daqui, conhece Dacola e de novo Pé na estrada dessa vez de carona até Ponta Grossa, Terra dos Avós, Onde nosso futuro músico inicia uma não muita promissora carreira de comerciante. Entre uma e outra volta à cidade natal, casa-se com uma conterrânea, parceira de estrada e sonoridade até os presentes dias. Enfim, Joinville. Aqui descobriu sua sonoridade Francisco, enquanto
Trabalhava com vendas no comércio local. Viu-se violonista e buscou o caminho para Desenvolver o ofício, tomando contato com a Casa da Cultura de Joinville pela primeira vez aos 24 anos de idade. Musicalidade na cabeça, Pinho não punho e pés no chão, receita que só pode terminar em sucesso, alcançado em desejo. Mas não ainda. Resolve ir morar em São Bernardo do Campo, vizinho à Paulicéia Desvairada, e mais nisso tomo 2 anos no Conservatório André Silva Gomes e 3 anos no Conservatório Dó-Ré-Mi, onde fica uma parte mais instrumental que Lapidada. A esposa entra em cena eo Retorno a Joinville transforma-se em realidade. Ao voltar para nossa cidade, Francisco de Assis começa a trabalhar como professor de violão do CSU (Centro Social Urbano) do Iririú, onde coloca sete anos de sua vida no ensino de violão para crianças e adolescentes da comunidade. Realiza neste andamento um concurso para professor de violão do SESC e consegue o lugar. Mais oito anos e meio de pura dedicação ao trabalho de formar novos violonistas, bem como o de se aprofundar em pesquisas sobre métodos de aprendizado do instrumento, valem lhe o Reconhecimento como grande músico profissional eo respeito dos joinvillenses por seu método de ensino inovador e simples de aprender a tocar um instrumento tão especial como o violão. Sucesso total e inquestionável. Hora deseguir vôo solo e percorrer novos caminhos, sem que desta vez só deixar a cidade que é sua referência de trabalho e de vida. Ao contrário, trabalhando em seu próprio espaço, com seus alunos, e empregando o seu método de compreender e dominar a magia do instrumento, um instrumento que um dia foi sonho e hoje é uma realidade onde o nosso Francisco tira o incentivo continuar na luta. Para nós, admirador da boa música, só resta ficar atento para não perder a chance de estar por perto quando Mestre Assis resolver dar uma palhinha sem seu violão preferido e povoar de sonhos e um momento desses natureza da Alegria. Valeu mestre! Com uma voz incomparável!


Marcelo Serpa
ANescola Jornal ANotícia

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